sábado, 31 de maio de 2008

O "importante" motivo para turbulência


Sabe de uma coisa? Nem sempre a certeza pode estar certa de algo. Talvez a convicção não seja tão real quanto pensamos. Talvez nos engane em algum ponto, em alguma circunstância que vem por aí. Caso, porventura ela venha que não me deixe certezas mesmo. Certamente ou provavelmente acredito no acaso. Não... Não tô falando daquele programa de "putarias" e "cachorradas" que passa na globo. "Casos e acasos", se eu não me engano. Existem coisas relevantes, eu sei que sim. Mas também há coisas que não damos importância quando mais nos parece essencial. Falo de necessidades, vontades, sintonias, sons, notas, pistas... enfim...

Existem pequenas coisas que são tão importantes, mas que talvez a ficha já nem tenha caído. Por exemplo, a minha mãe fica aqui em casa e vive fuçando minhas coisas, perguntando as coisas pra mim. Acho isso insuportável, fico contando as horas pra ela sair de casa. Quando ela sai e demora a voltar, fico pensando: "Aonde estará a minha mãe?". Fico pensando em que horas vai chegar... e talz... Isso significa que me importo. Mas nem percebo naquele momento de incômodo. Mas é verdade, ela é minha mãe... e nada que por consequência não venha a ser importante.

Até mesmo quanto as coisas materiais. Por exemplo, meu celular... nem ligo pra ele... ás vezes acho tão relevante ter ou não ter ele... hehehe. No dia que me roubaram vi que o mundo caiu... que um prédio caiu em cima das minhas costas... (Risos)... Maneira de dizer (Claro, né?)... Aí eu penso: "Ôw objeto importante 'preu' amar". kakakakakaka.

Mas ás vezes também nos pegamos chorando por cada coisa. Coisas essas que são importantes e nem nos esforçamos para fazer por merecer. Perder nem sempre é reivindicar. E talvez nem haja a certeza e nem a segurança de merecê-lo.

Um comentário:

Raphaela disse...

Otimo texto Nega!

É fato! Talvez um dos maiores erros de todos nós: Só da o devido valor as coisas depois que não a tem mais.

Amo vc. lindona.

Beijos