segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Realidade que quer chegar


Acordei de madrugada e comecei a pensar... liguei a televisão e tentei me distrair, mesmo assim nada consegui. Os sinais de preocupação logo se esclarecem no dia seguinte. Diante de uma família totalmente dependente de um pilar maior vejo o desequilíbrio quando esse pilar já não está tão bem. As pessoas não conseguem enxergar que a situação mudou e em conseqüência ao desentendimento há a frustração e o que vejo são pessoas mergulhando na profundeza da escuridão. Amanhã o dia não será o mesmo, as coisas já não são iguais a outrora. E isso acelera a certeza de que já estamos no fim.
Neste momento eu queria ser uma grande coluna. Aliás, eu queria ser várias colunas para sustentar este teto que quer cair sobre nossas cabeças, mas as pessoas parecem não quererem enxergar que estou tentando ajudar. O que vêem é apenas uma criança que mal pode se auto-sustentar. Mais do que nunca eu quero meu espaço, eu quero meu teto em pé, eu quero mais.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Aversão a felicidade?


Eu noto que as pessoas de hoje se poupam mais. É como se tivessem medo da felicidade, dessa sensação boa acabar. Costumam experimentar novas coisas, procuram se compenetrar em outro ponto por medo. Passei por algo parecido até um dia desses até perceber que estava vivendo um sonho e que tinha recriado tudo a minha maneira. Essa felicidade foi tão notória, mas relativa, pois aos poucos foi se transformando em agonia, impaciencia e mal-estar. De ontem pra hoje eu parei pra pensar nessa tal da felicidade e vi que ela é inconstante. Hoje me olhei no espelho e vi que era um sonho que já havia passado. A verdade é que está na hora das pessoas pararem de ter medo de ser felizes.