sábado, 26 de fevereiro de 2011

De volta pro meu aconchego


Analisei em minha volta e tudo era o mesmo. As mesmas extensões espalhadas pela casa, a mesma cama, as mesmas fotos, o mesmo piso. Aquela mesma cocha de cama que havia deixado a um tempo atrás desajeitada, uma blusa ainda amassada que estava num cabide ainda do mesmo jeito. De repente vi que as lembranças estavam aqui ao meu lado e que elas haviam deixado de ser lembranças neste momento, se tornando realidade aos poucos. Agora me veio a mente uma palavra: reforma. Planos, planos e mais planos.

De repente lembrei que tenho amigos. Prestei atenção que as coisas não são como queríamos, mas a gente se esforça (rsrs). A gente tem aquela coisa na cabeça de querer abraçar o mundo com os braços e as pernas, no entanto percebemos que o mundo é grande demais para estar ao nosso alcance. Um dia a gente se forma, chora de emoção e depois percebe que as coisas precisam ir devagar e que a gente precisa de paciência. Um dia a gente fica mais velha e ver que a vida não é só se apaixonar e começa a querer muito mais que isso (boa profissão, estudos, responsabilidade).

Eu me vejo aos 26 anos com rosto de menina, com maturidade de uma mulher de 32 e com uma maneira de ser tão inocente quanto a de uma menina de 16 anos (que no meu tempo era bem menos pra frente que hoje em dia, rsrs).

P.S.: Prometo continuar... =)